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Personagens e bombs assinados pelos artistas @darlanstomp, @thug_pragas, @fb_osmo8, @kilanny e @bluegraff, na fachada de um imóvel desocupado na Via Costeira Senador Dinarte Mariz
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Poso ao lado do grafiteiro natalense @darlanstomp fazendo a entrega do meu livro. A publicação no meu Insta da imagem acima com uma pintura dele possibilitou esse encontro memorável
Na segunda quinzena de junho deste ano, aterrissei pela quarta vez em Natal, capital Potiguar, gentílico de quem nasce no Rio Grande do Norte. Apesar do tempo curto e a responsabilidade com as atividades do trabalho,

(E) Este bloqueiro com as colegas Ana Luisa, Francisco e Renata (Embasa) e Nelly Malheiros da SIHS, durante a Fitabes em Natal
fiz um tour pela Cidade Alta e Baixa, Praia de Ponta Negra, além de garimpar grafites e firmar amizade com o artista urbano natalense @darlanstomp.
A bordo de um veículo do aplicativo Uber, tendo como cicerone o condutor, primeiro marquei presença no totem promocional da cidade, depois visitei alguns pontos históricos, a exemplo da Fortaleza dos Reis Magos,
construído no final do século XVI, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, conhecida como antiga Catedral, o Museu Café Filho tombado pelo Iphan, o Mercado de Artesanato na Via Costeira Senador Dinarte Medeiros Mariz e a antiga estação ferroviária, atualmente sede de um órgão do estado.
Durante o tour e de olho na cena urbana garimpei algumas intervenções artísticas (bombs, personagens, pichações), gravadas em fachadas residenciais, muros, postes, espaços públicos.No Centro Histórico, o novo Beco da Lama ganhou uma galeria a céu aberto com belíssimas pinturas, transformando-se em ponto de visitação turística.
.Já na Rua Chile, imediações da área portuária, na Cidade Baixa, muitos imóveis abandonados são utilizados como suportes por grafiteiros para expor seus trabalhos e de pichadores com seus riscos incompreensíveis.
Em determinados pontos estratégicos chama atenção a vista panorâmica da arrojada arquitetura da ponte Nilton Navarro, com 1700 metros de extensão e 60 metros no ponto mais alto, que liga os bairros da Zona Norte de Natal e os municípios do litoral norte do estado aos bairros da Zona Leste de Natal e do litoral sul, além de outras regiões da cidade passando pelo Rio Potengi.
O roteiro incluiu também o bairro da Ribeira, considerado uma referência de história e cultura e o Centro de Turismo, no bairro Petrópolis. O CT está instalado no belíssimo prédio de arquitetura neoclássica, que já foi uma residência, centro de detenção, asilo e orfanato. Atualmente abriga diversas lojas de artesanatos e outros produtos locais, galeria de arte, lanchonete e restaurante, além de realizações de shows musicais.
Em dois momentos degustei pratos da culinária natalina: frutos do mar, com destaque para as especialidades feitas com camarão no badalado Camarões Restaurante
e curtindo o clima agradável numa barraca de praia saboreando um apetitoso peixe frito com acompanhamentos e rosca de morango bem gelada servida por um vendedor ambulante (tradição do local), em Ponta Negra – o ponto turístico mais famoso de Natal.
O Morro do Careca, principal cartão postal da cidade, uma duna de aproximadamente 100 metros de altura, é visitado por inúmeros natalenses e turistas que antes curtiam o esquibunda (prática esportiva de escorregar pela areia sentado sobre uma placa de madeira).A partir dos anos 90, proibiram o esporte e toda a área foi cercada para preservação da mata nativa de restinga.
(Fotos: byJFParanaguá. Direitos reservados. Denuncie abusos).