Estêncil próximo a Catedral de Notre Dame, Strasbourg (França)
Antes que esqueça detalhes da segunda longa viagem que fiz percorrendo várias cidades da Europa, a bordo de uma van modelo Ducato da Ford, começarei, hoje, a postar o primeiro roteiro que escrevi falando a respeito de Strasbourg (França) e Basel (Suiça alemã). Nessa e nas outras viagens participei de um intercâmbio cultural a convite do ICBIE, na companhia de um grupo da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. O percurso iniciou na cidade de Frankfurt (Alemanha), passando por Strasbourg, Basel, Lugano (Suiça italiana), Riva del Garda, Modena/Maranello, Mestre e as ilhas de Veneza, Murano e Burano, Reggio Emília, Verona, Bologna e finalizando em Roma (Itália). Direitos reservados. Denuncie abusos.
Estêncial no centro de Frankfurt
A diferença entre pegar um avião e chegar ao destino mais rápido ou levar algumas horas dirigindo pelas estradas (e que estradas) é poder apreciar o caminho. De Frankfurt até Strasbourg o percurso foi bem curto. Depois seguimos para Basel, onde pernoitamos. A viagem feita pela auto-estrada torna-se uma emocionante sucessão de paisagens surpreendentes, mas é também muito cansativa, apesar de ter dividido o comando da direção com Pietro Gallina. Senti muita segurança em dirigir. Velocidade permitida entre 90 e 130 Km/h, monitorada por meio de câmeras, painéis luminosos afixados na parte superior traseira de caminhões da empresa responsável pela administração da rodovia, com informações sobre clima, execução de obras, dentre outras atividades, além de pista exclusiva para viaturas pesadas.
Pichação inscrita na parede
Strasbourg ou Estrasburgo É uma das mais belas cidades do interior, localizada no nordeste da França. Além disso, o centro histórico é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Durante a caminhada fui fotografando grafites, estênceis, pichações – algumas nos remetem ao ano de 68, quando os “pichos” na França eram utilizadas como arma de reivindicações – bombs, prédios históricos, a passagem pela margem do Rio Reno, até chegarmos a um dos pontos turísticos mais badalados da cidade que é a Catedral de Notre Dame. Fiquei impressionado com a beleza arquitetônica e imponente do templo construído em estilo gótico, com fachada de arenito vermelho, imagens e baixo relevos.
Vista lateral da Catedral
Detalhe do relógio
Aviso como esse são vistos em pontos estratégicos
Ao entrar na Catedral, o turista dá de cara com o aviso escrito em francês “Attention Aux Pickpockets”. A tradução significa “Cuidado com os carteiristas”. No seu interior, chama atenção o famoso relógio que indica as horas, os dias da semana, cada um com o seu deus
mitológico, os meses e anos, o tempo solar, as fases da lua, a rica ornamentação do púlpito, os vitrais. Na saída, sentamo-nos num dos bares espalhados pela movimentadíssima praça repleta de turistas de diversas partes do mundo. Enquanto tomávamos um chopp, ouvíamos relatos sobre as características da cidade, através de Gallina, afinal um verdadeiro guia turístico, tratando-se da história da Europa.
Colagem de um cartaz com o título traduzido "Após o término"; no detalhe, o mapa da América do Sul
Basel, capital cutural da Suiça Localizada em ambos os lados do Reno, na extremidade fronteiriça entre três países (Suiça, Alemanha e França), Basiléia, cidade fundada pelos romanos como Basilia, é a terceira maior da Suiça e mundialmente conhecida pela sua indústria farmacêutica. Também chamada de Basel em alemão, Bâle em francês e Basilea em italino italiano.
Afresco do artista Zon Glaine Angelhof
Muito pouco posso falar sobre a cidade. Mas deu para fazer uma pequena caminhada e materializar a minha passagem, registrando alguns pontos interessantes. Guardo como lembrança o jantar na companhia da amiga de Gallina, professora de música e integrante da Orquestra Sinfônica de Basel, a flautista Judith Rickenbacher, que já esteve no ICBIE, fazendo uma apresentação com Danilo Gramoza.
Até o próximo post com notícias sobre as cidades de Lugano (Suiça italiana) e Riva del Garda (Itália).