Foi um sucesso a 2ª edição do Festival de Graffiti Bahia de Todas as Cores – BTC, realizado pelo Coletivo Vai e Faz e a Prefeitura de Madre de Deus, no Recôncavo Baiano. Os muros do Colégio Estadual Antonio Balbino, na Avenida 13 de Junho, no Centro, e Rua do Fogo, bairro de Suape, foram transformados numa verdadeira galeria de arte a céu aberto.
Sob o tema “Nesse Spray tem Dendê”, o evento que aconteceu entre os dias 17 a 20/3, movimentou a cena cultural local, contando com a participação de um grande número de artistas soteropolitanos, cidades do interior baiano, capitais brasileiras e outros países, a exemplo de Chile e Argentina.
Conforme explicou o grafiteiro Vidal da Sub Mundo Crew, um dos membros da organização do BTC, a ideia é de continuar fazendo esse encontro de grafite baiano, com o objetivo de promover um intercâmbio cultural e da arte, contando com a presença de artistas da terra e de outras cidades brasileiras e de outros países.”Vamos mostrar o que a Bahia tem, fortalecer a nossa arte, mostrar para a sociedade o que é grafite. Mesmo sendo reconhecimento como arte contemporânea, quebrando paradigmas, ainda assim, o grafite é considerado uma arte marginal” disse.
Para a grafiteira manauense Chermie, uma das representantes femininas do BTC, “nessa edição do evento, dois pontos foram destaques: a grande representatividade de mulheres presentes, principalmente negras, e a realização do seminário para tratar sobre o protagonismo da mulher na cena do grafite. Marcaram presença cerca de 30 grafiteiras, sendo artistas da terra, de outras capitais, uma da Argentina e outra do Chile”, revelou Chermie.
O “staff” do Bahia de Todas as Cores – BTC é formado pelo Coletivo Vai e Faz, tendo como integrantes os artistas Vidal, Lee27, Bigod, Diogo Galvão, Mônica, Chermie, além de Carol Garcia, fotógrafa e assessora de Imprensa, Evanildo Gonçalves, pesquisador de grafite e Alan Lôbo, produtor cultural.
(Fotos: byJFParanaguá e Irani e Iamani Paranaguá. Denuncie abusos. Direitos reservados).