Na segunda quinzena de junho deste ano, aterrissei pela quarta vez em Natal, capital Potiguar, gentílico de quem nasce no Rio Grande do Norte. Apesar do tempo curto e a responsabilidade com as atividades do trabalho,
fiz um tour pela Cidade Alta e Baixa, Praia de Ponta Negra, além de garimpar grafites e firmar amizade com o artista urbano natalense @darlanstomp.
A bordo de um veículo do aplicativo Uber, tendo como cicerone o condutor, primeiro marquei presença no totem promocional da cidade, depois visitei alguns pontos históricos, a exemplo da Fortaleza dos Reis Magos,
construído no final do século XVI, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, conhecida como antiga Catedral, o Museu Café Filho tombado pelo Iphan, o Mercado de Artesanato na Via Costeira Senador Dinarte Medeiros Mariz e a antiga estação ferroviária, atualmente sede de um órgão do estado.
Durante o tour e de olho na cena urbana garimpei algumas intervenções artísticas (bombs, personagens, pichações), gravadas em fachadas residenciais, muros, postes, espaços públicos.No Centro Histórico, o novo Beco da Lama ganhou uma galeria a céu aberto com belíssimas pinturas, transformando-se em ponto de visitação turística.
.Já na Rua Chile, imediações da área portuária, na Cidade Baixa, muitos imóveis abandonados são utilizados como suportes por grafiteiros para expor seus trabalhos e de pichadores com seus riscos incompreensíveis.
Em determinados pontos estratégicos chama atenção a vista panorâmica da arrojada arquitetura da ponte Nilton Navarro, com 1700 metros de extensão e 60 metros no ponto mais alto, que liga os bairros da Zona Norte de Natal e os municípios do litoral norte do estado aos bairros da Zona Leste de Natal e do litoral sul, além de outras regiões da cidade passando pelo Rio Potengi.
O roteiro incluiu também o bairro da Ribeira, considerado uma referência de história e cultura e o Centro de Turismo, no bairro Petrópolis. O CT está instalado no belíssimo prédio de arquitetura neoclássica, que já foi uma residência, centro de detenção, asilo e orfanato. Atualmente abriga diversas lojas de artesanatos e outros produtos locais, galeria de arte, lanchonete e restaurante, além de realizações de shows musicais.
Em dois momentos degustei pratos da culinária natalina: frutos do mar, com destaque para as especialidades feitas com camarão no badalado Camarões Restaurante
e curtindo o clima agradável numa barraca de praia saboreando um apetitoso peixe frito com acompanhamentos e rosca de morango bem gelada servida por um vendedor ambulante (tradição do local), em Ponta Negra – o ponto turístico mais famoso de Natal.
O Morro do Careca, principal cartão postal da cidade, uma duna de aproximadamente 100 metros de altura, é visitado por inúmeros natalenses e turistas que antes curtiam o esquibunda (prática esportiva de escorregar pela areia sentado sobre uma placa de madeira).A partir dos anos 90, proibiram o esporte e toda a área foi cercada para preservação da mata nativa de restinga.
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